
Eu não sei se estou a ficar mais burro ou se me apetece que o burro que há em mim desande daqui para fora.
Há coisas que eu não entendo por as achar desmedidas. Neste paÃs, talvez por hábito à canalhice, um tipo faz aquilo que naturalmente deve fazer e tem direito a sair em ombros pela porta grande? A coerência já é bem tão raro que dá direito a ovação na praça pública? A ser assim, muito mal estamos nós.
Que me desculpem, mas tanto elogio a José Pacheco Pereira pela atitude que ele tomou sobre o lugar na Unesco, tem subjacente que se estava à espera que ele fosse um oportunista da pior apanha e comprável por uma sinecura. Apesar do muito que com ele discordo, não lhe faço a desfeita de o achar tão má rez. Por isso, poupo-o à ofensa da felicitação.
O JPP fez aquilo que devia ser banal em cada um de nós – foi coerente. E a coerência devia ser como respirar. Apenas.
Mas, pelos vistos, estou a ficar cada vez mais burro.
De João a 16 de Julho de 2004 às 14:48
Mas isso já acontece, caro Marco. No diferendo entre Pacheco e Santana, sou todo pelo primeiro... E acho que é um dos mais demolidores na caracterização da peste do santanismo. Aqui, estou com ele. Sem problemas de alergias. Abraço.
o meu pai costumava dizer que o que mais o irritava com o Cavaco, era qua ele o fazia dar razão ao M.Soares.
Espero que não venhas também dizer que o que mais te irrita no Santana, é o facto de dares razão ao Pacheco Pereira! :-)
(desculpa mas não resisti à provocação...)
De Maria a 16 de Julho de 2004 às 12:53
Cá estou mais uma vez, e para concordar consigo.
Só penso é que não estamos cada vez mais burros, querem é fazer-nos crer isso.
Maria
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