Sexta-feira, 27 de Agosto de 2004

REGRESSO

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Pois é mesmo. O Jumento
está de volta, em forma revigorada e equipado para novas e trabalhosas andanças. Pelos vistos, e como lhe pedimos, não gastou as ferraduras nas férias e aí está em forma, com os seus coices bem aplicados e onde lhe cheira a esturro santanete. Dá-lhe neles, pá! A caminhada é longa mas "havemos de chegar ao fim da estrada ao sol desta canção".
publicado por João Tunes às 22:11
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ALLEZ !

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Como eu te entendo, em cumplicidade simbólica, caro finlandês esforçado.

Porque gostaria mesmo de ter força fácil que transformasse a espera da fuga para férias no peso de uma pena de ave !



publicado por João Tunes às 18:38
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TALVEZ

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Por vezes, céu e mar fundem-se no mesmo azul, sobrando a areia calma do pensamento e da fantasia.

Então, o que resta para o humano subir até à dignidade celestial?

Talvez a oportunidade exclusiva de um corpo tentar merecer embrulhar-se na alma da harmonia.

Faça-o quem quiser e puder. Não é para mim, pecador contumaz e com gosto por pecar. Tenho sina de preferir o mundo.







publicado por João Tunes às 18:30
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RELATIVIZEMOS (3)

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Continuando no seu reflectir sobre as causas, os efeitos, as soluções e as esperanças para os problemas que, na África de língua oficial portuguesa (sobretudo em Angola), se colocam para a superação das suas dificuldades, o João Abel
abordou agora a questão da falência do modelo nos países do Leste antes da queda do Muro e os seus efeitos nas antigas colónias portuguesas. E disse:

E se a Leste, apesar de mais desenvolvido e de mais sólido, sem passado colonial, deu o que deu - as guerras, o caos, a queda do nível de vida, o regresso mesmo a situações de pobreza impensáveis, leva-nos a questionar: tudo isto porquê?
No fundamental, porque se tratavam de sociedades, em que, quem falhou foram os regimes políticos na sua globalidade (concepção, teoria/doutrina, formas de acção), independentemente, de poder haver uns mais culpados que outros, de entre as elites governantes. E o que falhou foi impedir-se a participação das pessoas de forma ampla e livre na vida política, económica e social. Numa palavra não se deixou respirar, crescer e fortalecer a sociedade civil.
É evidente que “as guerras” de ontem e de hoje no centro e leste europeu têm uma base de descontentamento de alguns povos. Mas não podemos ser tão ingénuos para não ver aí também uma mãozinha (e que mãozinha!) de algumas potências ocidentais.
Em Africa, fenómenos deste tipo existem e a “exploração” do estado latente de descontentamento das etnias, sem querer entrar em domínios que não domino, também não foram usados.


Concordo em grande parte mas, para o debate aberto, a generalização ajudará mas não permite avançar grande coisa. É que até no Leste da Europa (apesar da formatação generalizada pelo modelo soviético), cada caso foi um caso. A perversão na ex-Checoslováquia foi uma coisa (a base estrutural era de uma sociedade altamente industrializada, sobretudo na região em que agora existe a República Checa, a classe operária tinha peso e o PC Checoslovaco era forte), na Roménia foi outra (havia uma estrutura semi-feudal e reaccionária que a levara a servir Hitler), os bálticos foram “incorporados” à força e arrancados ao centripetismo escandinavo (embora os marinheiros letões possuíssem uma forte tradição revolucionária de choque), a Alemanha de Leste resultou do “milagre” da reconversão de uma população intoxicada, derrotada nos seus mitos e ambições de supremacia e desmoralizada que pagou e purgou os “pecados nazis” através de um marxismo-leninismo duro. E por aí fora.

O que adianta então levar a generalização do modelo do “socialismo científico” para África? Alguma coisa no que respeita aos tiques de exercício totalitário, militar e brutal do poder, liquidando quem tropeçava no dilema "por nós ou contra nós". Mas, julgo, pouquíssimo mais. O marxismo-leninismo do MPLA, da Frelimo e do PAIGC (neste caso, nunca integralmente assumido, talvez pela inteligência e visão de Amílcar Cabral, curiosamente o marxista mais consequente e mais elaborado de todos os líderes) foram enxertados numa visão que sofria de uma contradição insanável – a cartilha era essencialmente a soviética (em grande parte traduzida a partir da versão, com certificado de origem, do PCP) mas as condições objectivas e subjectivas sempre foram mais as da revolução na China (em que Mao substituiu a preponderância camponesa pela da classe operária) e as da heterodoxia doce do castrismo (em que o know-how de guerrilha permitia quase todas as similitudes com a luta de libertação). E sabemos das colisões, de facto, que existiram (e eram inevitáveis) entre a concepção conservadora e mais estatista/imperial da URSS (tivesse ou não peso, a classe operária sempre na direcção) quanto à “pureza marxista-leninista” e as versões com sementes de heresia dos seus camaradas chineses e cubanos (uns pela transferência de direcção para os camponeses, outros para o primado da vontade e do exemplo como pólos atractivos sobretudo para os estudantes radicais e camponeses desesperados).

Esta questão é, no meu ponto de vista, necessária de ser entendida, sob risco de não se entenderem Angola, Moçambique e Guiné dos nossos dias. Porque tem a ver com as matrizes nascentes que condicionaram o porvir. Mas, mesmo assim, “pecados comuns” à parte (e não são poucos), as experiências “socialistas” em cada uma das antigas colónias seguiram elaborações teóricas e programáticas bem diferentes, sendo denominador comum o abrigo geoestratégico (com mais salsa cubana no caso angolano). E, em termos de consolidação de poder e da sua brutalização, cada caso se transformou num caso. Sobre isso, escrevi em Julho neste post de que aguardo contradita, complementos e correcções.

No entanto, julgo que a questão mais premente de ser explorada agora é pensar, para compreender, como é que o poder em Angola e em Moçambique foi transferido, dentro da mesma capulana partidária, da matriz marxista-leninista para a do alinhamento com o Ocidente e da conversão à “economia de mercado”. Sendo certo, mais uma vez, que cada um destes casos foi um caso, embora as resultantes se aproximem a olhos vistos, sob moderação, liderança e benção do Tio Sam (afinal o capitalismo é bem mais uniformizador que o foi o desgraçado e falhado marxismo-leninismo).

Fica o desafio em aberto. Queres pegar-lhe, caríssimo João Abel? E outros que se cheguem porque isto não é dueto combinado.














publicado por João Tunes às 18:16
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LINK COM CAPA E BATINA?

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Sem saber como, vi esta humilde Bota linkada aqui
.

Eu não sei se a Universidade de Coimbra tem Faculdade de Economia. Mas deve ter para ter aparecido um blogue intitulado Blog da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Se a Universidade de Coimbra tem Faculdade de Economia e se esta tem um blogue com o seu nome e em seu nome, lógico seria esperar que este fosse da responsabilidade da instituição. Aqui surgem-me dúvidas. Sobretudo ao ler esta preciosidade:

Durante esta Queima das Fitas, em Coimbra, assisti a algo que nunca imaginei ser possível: pessoas de traje e com sapatilhas, com altas argolas, a usar relógios nos pulsos e piercings, com saias que mais pareciam mini-saias, etc. Coisas que afrontam o código da praxe e revela uma enorme falta de sensibilidade dos seus autores.
Faço votos que a capa e a batina não se transforme num qualquer vestuário sem qualquer outro significado. Façam o favor de respeitar as pessoas que acham que essa capa negra representa muito dos momentos mais enriquecedores que passaram nesta secular Academia. Nós agradecemos.
Senhores Dirigentes da AAC: acabem com esta trapalhada e comecem a fazer qualquer coisa para a impedir.


Se o blogue não emana institucionalmente da dita Faculdade, é um abuso o uso do título. Chamem-lhe o que quiserem (blogue da praxe, blogue da estudantada, blogue da capa e batina usadas a preceito, por aí fora) mas não usem, e sobretudo não abusem, do nome de uma instituição que deve contar (espero!) com pessoas com pensamentos bem diferentes dos ali expressos. Se calhar, até há lá quem use sapatilhas e mini-saias. E seja contra a praxe. E considere a capa e a batina uma abencerragem dos tempos arcaicos em que a vetusta Universidade era monopólio de padres, frades e seminaristas e de que restou a estilização da sotaina e da capa seminarista. E a haver abuso de uso de nome, não gostaria de me ver associado a ele, mesmo que involutariamente. Para além de que não uso, nunca usei, nunca usarei capa nem batina e as acho uma forma ridícula de distinção, em que a superioridade do Saber é substituída pela diferença no Vestir.

Se o blogue é mesmo oficial, enquadrado no espírito moderno de comunicação desta Universidade que me merece o maior apreço, então informo a respeitável instituição de que não tenho qualquer credencial na matéria académica em que a Faculdade tem mérito de passagem de diploma, para merecer o link com que me brindaram e que, manifestamente, não mereço.

Assim como assim, basta-me, para desgosto, o link no Índex das Maldições do blogue do ressuscitado Professor Botas de Santa Comba Dão. Ao menos, aí ainda me dá gozo o mérito da excomunhão.













publicado por João Tunes às 13:28
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POIS ...

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E depois admiram-se com o elevado número de acidentes de viação!

publicado por João Tunes às 02:21
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CALMA ...

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Não te amofines tanto nesse feminismo militante e radical. O Alex
está a melhorar muito. Até já meteu uma imagem de uma mulher sem nada ao léu. Aqui há uns tempos atrás, seria impensável, mas agora como está a pensar em casar-se… Enfim, modernices. Qualquer dia, começa a fumar.
publicado por João Tunes às 02:15
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RELATIVIZEMOS (2)

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Intervindo na troca de ideias sobre a situação em Angola que tenho sustentado com o João Abel Freitas, um comentador (que não se identificou) deixou esta judiciosa posição:

Tal como o João Abel de Freitas, também não sou adepto dos escrutínios de tipo "top-down" e hierárquicos. Os mecanismos de tipo "peer review" permitem estimular o envolvimento e, portanto, o comprometimento dos países em vias de desenvolvimento. Temos que acreditar, quase com fé, que este é o caminho.
Os métodos hierárquicos de tipo "top-down" podem ser facilmente confundidos com o unilateralismo dos neoconservadores americanos que tanto têm influenciado Bush. E, talvez pior do que isso, têm um leve odor a neo-colonialismo requentado e serôdio. De uma forma estilizada, podem conduzir ao seguinte:
- "Nós" definimos o modelo: Estado de Direito do tipo Z, Sistema Político do tipo Y, Modelo Económico do tipo X, modelo de participação da sociedade civil de tipo W;
- A "Pretalhada" come e cala! E se não obedecerem, pedimos ao Bush que os ponha na ordem.
Eu sei que nenhum dos Joões se revê neste "approach". Com visões diferentes, é certo, estão a dar o seu contributo (sem paternalismos neo-coloniais) para que África seja um continente melhor!


Não duvido da boa intenção (mas ele próprio falou em …) do alerta e da prevenção. Mas gostaria de dizer mais sobre o que penso. Se o alerta contra os malefícios das imposições de modelos e de “tipos X, Y, Z, W, etc” é claramente aceitável porque, no mínimo eles são violações de soberania, há aspectos de critério democrático a que não se pode fugir.

- Seja qual for o tipo (e a sua escolha compete aos órgãos de poder legislativo e constitucional democraticamente eleitos), qualquer sociedade democrática tem de ser suportada num Estado de Direito (no mínimo, igualdade perante a lei).

- Seja qual for o tipo (e a sua escolha compete aos órgãos de poder legislativo e constitucional democraticamente eleitos), o Sistema Político deverá assentar no princípio “um homem, um voto”, em sistema de escolha livre e verificada, garantindo o pluralismo e a alternância do exercício do poder.

- O Modelo Económico em vigor deverá corresponder a uma escolha sufragada pelo eleitorado.

- Seja qual for o tipo (e a sua escolha compete aos órgãos de poder legislativo e constitucional democraticamente eleitos) de participação da sociedade civil, ele não deverá ferir as liberdades fundamentais (de associação, de expressão, de manifestação) nem os direitos fundamentais da pessoa humana.

Resumindo, estamos entendidos que a escolha dos “tipos” para cada caso são actos de soberania exclusiva e popular, não devem ser importados e muito menos impostos. Mas nenhuma legitimidade pode resultar de uma vontade que não seja democraticamente emanada, decidida e aferida. E, no meu ponto de vista, é automaticamente ilegítimo e inaceitável seja qual for a decisão ou a escolha de tipo de modelo (por muita bondade intencional que a mova ou incrustação cultural em que se fundamente) que não assente na decisão expressa e democrática da vontade popular. Trate-se de fazer a vontade a Bush ou a quem quer que seja, inclusive a interesses internamente instalados.

Não é, tenho a convicção, o caso deste interveniente, mas estou farto de ouvir vozes clamando que o fracasso das democracias em África (e também nos países árabes) se deve a que os africanos (ou os árabes), cultural, social e economicamente, não estão preparados nem têm apetência por “modelos democráticos”, tendo o direito (e sendo preferível) que encontrem os “seus próprios modelos” segundo os seus usos e costumes, vindos das suas ancestralidades. Assim, a “democracia” seria uma ingerência, uma perversão e uma fonte de desequilíbrio e de conflito. Formas de organização social e política fora do princípio do poder emanado da escolha “um homem, um voto” (lema da luta de decénios de Nelson Mandela), podem ter raízes de cultura étnica aqui e ali, ou mesmo beberem nesta ou naquela religião, mas são sempre, e apenas, lastros ancestrais que colidem com o viver numa civilização partilhada. E lembro que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é Universal, sim Universal. Como devem ser os princípios da legitimidade do poder. O poder de os “velhos” decidirem por todos, o poder de os homens decidirem pelas mulheres, o poder de o chefe de tribo decidir pela tribo e até por outras tribos consideradas “inferiores”, o poder de Um Partido decidir pela sociedade, só podem ser passado (e passado inscrito na fase pré-democrática da evolução dessas sociedades).

Pertencer a uma comunidade (no caso, a comunidade democrática internacional constituída pelos países cujo poder está legitimado pelo voto livremente expresso) exige a partilha de regras e de valores. Quem não o fizer que adira à comunidade dos “párias da democracia”. Sabendo, como sabemos, que democracia não dá qualidade (há, de facto, democracias bem imperfeitas e com apetências e práticas tiranas e distorcidas!), mas não há legitimidade fora dela. Por isto mesmo, é que digo que Chavez e Lula podem ser populistas detestáveis mas têm toda a legitimidade para governarem, enquanto Fidel Castro não tem um miligrama dela e, por isso mesmo, devia merecer o desprezo e a denúncia política de todos os que se situam no campo democrático, sem contemplações nem considerações relativistas face à sua valia como “opositor” de Bush e do imperialismo económico.

Infelizmente, a história recente está cheia de complacências e alianças de regimes democráticos, à esquerda e à direita, para com regimes tiranos e dispostos, em nome de interesses económicos ofendidos, a trocar “democracias hostis” por “tiranias amigas” (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU foram os que mais praticaram este interesseirismo político e sem escrúpulos). A própria ONU tornou-se um albergue para “todos”, sem critério de rigor de avaliação na adesão a ela. Pior, falaciando ao não permitir a chamada “ingerência nos assuntos internos”. E de tal forma que um ditador que derrube um regime democrático, só muda (ou até nem muda) o embaixador na ONU e o seu estatuto mantem-se inalterável.

Uma comunidade aberta ao contrário dos seus valores é, inevitavelmente, uma comunidade fraca. Pior se as conveniências funcionarem como motor de adaptação dos princípios aos “momentos” X, Y, Z e W.


























publicado por João Tunes às 01:54
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Quinta-feira, 26 de Agosto de 2004

ATEÍSMO

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O Jhonatan (que não tenho o prazer de conhecer) deixou, neste blogue, o seguinte comentário:

ou sou ateu e tenho as devidas opinioes deus diabo nao tem aqui na terra nem no ceu e no inferno mas esto com raiva hoje endia tem tanta gemte que fala que é ateu mas nao tem ideologia ateu "eles falam ha sou ateu mas perguntamos oque ele tem para nao acreditar em deus ou no diabo eles nao sabem esplicar"
poriso esto vendo que tos querem ser ateu mau acreditam nele!!!


Ora aqui estão boas questões para discutir na iniciativa que conheci aqui
:

Vai realizar-se em Lisboa no próximo dia 4 de Setembro (Sábado), um encontro de ateus para o qual se convidam todos os ateus e ateias que queiram estar presentes.
O encontro começará com um almoço de confraternização, com preço acessível, cerca das 13H00, num local da Baixa de Lisboa, a indicar após a inscrição.
Podem inscrever-se todos os que duvidam da existência de Deus e queiram participar nos trabalhos preparatórios para a criação de uma associação ateísta e na discussão de temas relativos ao ateísmo. Os trabalhos prolongar-se-ão durante a tarde.
Quem pretenda fazer a inscrição (indicando igualmente o número de incréus acompanhantes) pode registar-se em www.ateismo.net/forum ou dirigir-se a aesperanca@mail.telepac.pt.
As inscrições estão abertas até ao próximo dia 28 (Sábado).


Infelizmente não vou poder estar presente por ter já compromisso fora do país marcado para esse dia. Mas deixo o convite publicitado para consideração dos eventuais interessados, em especial para o Jhonatan ver se a pode meter na sua agenda.











publicado por João Tunes às 23:56
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HOMENAGEM À LAURENTINA

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OU TEM SEDE DE LEITURA OU ENTÃO É A LEITURA QUE LHE DÁ SEDE

(de qualquer dos modos, o bacano sequioso tem pinta de ter andado com o Isidoro a mondar Laurentinas depois de semear amendoins)



publicado por João Tunes às 03:05
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