Pelos vistos, as grandes empresas estão a ser contaminadas pelo espírito monárquico.
Já tínhamos o Presidente da PT promovido a Barão da Horta e da Costa, por graça de Dom Duarte.
Agora, a fúria monárquica também chegou à Galp. Segundo o Jornal de Negócios (do dia 23), cinquenta quadros superiores desta Empresa foram graduados em sucessores dos Administradores em exercício, constituindo uma elite que tem de estar preparada para, a qualquer momento, substituir o Presidente da Comissão Executiva. Assim a modos que um grupo de clonos de António Mexia, ou uma espécie de Câmara dos Lordes da Gestão da Petrolífera. O problema é se a distinção sobe à cabeça, e ao mesmo tempo, dos cinquenta Lordes e todos querem o lugar do Presidente. E nós (pobres plebeus) a pensarmos que quem escolhia os Administradores das Empresas eram os Accionistas