Confesso o meu culto de mistério para com as Irmãs da Caridade. Não sei porquê (ou se calhar sei bem demais) acho-as, na maior parte dos casos, atractivos entes de sensualidade contida e apetitosa.
Respeito-lhes a opção e a missão. Embora admita que, em alguns (ou muitos?) casos se tratam de mulheres desperdiçadas ou constrangidas.
Não sendo religioso, gosto delas. Sobretudo pela força tremenda das suas fragilidades. E porque a renúncia me merece o maior respeito.
Não é fácil captar o mistério da opção de se ser Freira. Se calhar fala a costela barreirense, mas eu entendo que Mestre Augusto Cabrita as “viu” como poucos.
De
Deméter a 29 de Fevereiro de 2004 às 15:25
Hoje é meu dia de rir sozinha diante do computador...Será que é o meu humor que está mudando? Seria difÃcil imaginar que uma ex-pastorinha um dia pensou em ser freira? Pois é, mas acabou jornalista, simplesmente porque foi perguntar ao pároco qual a função social das freiras...isoladas do mundo, condenadas a tarefas menores e marginalizadas dentro da própria Igreja. Porque eu, como freira, não poderia celebrar uma missa? Jornalista, uma das minhas primeiras matérias foi sobre as freiras - metade vÃtimas, metade cúmplices - duramente criticada em todos os sermões das igrejas goianas.
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