No terceiro lugar, entre as minhas cidades favoritas, vem o Rio de Janeiro.
É das poucas cidades ou sítios onde a sua beleza natural ultrapassa o que pode ver na melhor das suas imagens. Porque a beleza do Rio ultrapassa a capacidade de registo de qualquer câmara de fotografar ou de filmar.
E faltam palavras para falar dela. Por isso, este post vai ser (felizmente) curtinho. Porque, de facto, o Rio só visto. Deslumbrante como pode haver cidade com um enquadramento como aquele.
Visitei o Rio em viagem profissional (numa tentativa falhada de trabalhar para um empresário brasileiro disposto a investir em indústria ambiental). O candidato falhado a ser meu patrão, para me impressionar, não esteve com meias medidas: instalou-me numa suite do Copacabana Palace com vistas para o mar e para as favelas. Aquilo era um teste à minha (in)sensibilidade social. De dia, tinha na minha frente a grã finagem a banhos, à noite enchia os olhos com a miríade de luzinhas nos morros. Foi demais. Só, por isso, o Rio fica com a medalha de bronze do meu campeonato de memórias entre cidades.